quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Em sendinês

Um dos colaboradores da revista, o Artur Fernandes, mandou-me a crónica para a próxima edição com o aviso de que não precisava de ser editada. Quando abri o ficheiro, compreendi o que ele queria dizer. O Artur é natural de Sendim e desta vez resolveu escrever a crónica em sendinês; começa assim...
Stava yo en la mi tierra – Sendim, tierra de scobas, piornos e tumilhos –, que queda alhie nun planalto an pi del Douro, i apus-m’a tenir l’ideia de screbir la mi cronica an sendinês, la lhengua que yau ampecei a falar i num quiro ser agabaçola era la lhengua de mis abós i de mi may. An pecanho era la lhengua que yo falaba i l grabe so an Lisboa lo amprendi.
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