Há que tempos que não via a Lula Pena… Creio que uns três anos, quando ela se foi embora de Montemor. Uma vez, num leilão de livros no largo da câmara, numa festa, vendi um disco dela por uns doze ou treze contos (e um livro do Agualusa por mais de vinte). Tempos depois, na feira do livro de Évora, na Praça do Giraldo, ela apareceu-me com uma ninhada de gatinhos para dar às pessoas, e conseguiu arranjar donos para todos. Lembro-me de uma vez, durante um debate no Convento da Saudação, onde está a companhia do Rui Horta, vê-la sentada na última fila e de ouvir o Prado Coelho segredar para uma mulher que estava ao lado dele «Aquela não é a Lula Pena?!», como se fosse uma coisa praticamente impossível encontrar a Lula Pena em Montemor. E também me lembro de uma apresentação do livro do Luis Sepúlveda «O General e o Juiz», igualmente em Montemor, em que em vez de pedir um autógrafo a ele preferi pedir a ela (no livro), à Lula Pena, que nessa festa acabou por cantar, como sempre fazia nas festas. Reencontrei-a aqui.
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