Só hoje, uns dias depois, escrevo sobre o Sporting 3 – Dínamo de Kiev 0 (Polga, João Moutinho e Liedson). A equipa até nem esteve nada mal, mas o ambiente de descrédito e desvario a que os responsáveis (?) deixaram chegar o clube afasta qualquer brilho. Paulo Bento lá se decidiu a meter Adrien a titular, não sei se contrariando ordens de algum dos gestores, se para obedecer mesmo a alguma ordem, se porque de facto acredita que deve colocá-lo a titular (e Adrien a titular parece ser mais do que óbvio). Farnerud por lá andou. E Polga, apesar daquilo que eu escrevi sobre o cão a disparar na caçada, marcou de penalty com um remate estranhíssimo a que algum comentador daqueles de há uns anos talvez chamasse «cesgado» (desconheço o significado); o guarda-redes pareceu desinteressado do lance e a verdade é que foi golo (pode ser que nalguma caçada, algures aí por essas serras e montados, algum cão também consiga a proeza de disparar e, mais, de acertar num coelho ou numa perdiz que estejam a dormir). Alguns adeptos devolveram as camisolas que lhes atiraram; eu não devolvia, mas eles estão no seu direito e não é nenhum conselho, por mais superior que se considere, que pode meter-se a definir o que cada um deve fazer. No fim, fica a sensação de que o Sporting se tivesse gente capaz na gestão podia perfeitamente ter-se qualificado para a fase seguinte da Liga dos Campeões e apresentar a equipa a lutar pela vitória em todos os jogos. Não me parece que tenha. Rui Meireles, ontem, em entrevista ao «Record», falou de haver apenas «yes men», mas eu acho que é pior do que isso (a entrevista é curiosa, tem o que me parecem ser tristes verdades mas também coisas em que por factos a que assisti não acredito).
1 comentário:
Parece que o Adrien só jogou depois de ter renovado...quem manda não aprece ser o treinador. E a gestão é isto: segundo os jornais, a cláusula de rescisão de Veloso é 30 milhões; a de Adrien, 25... muito bem pensado!
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