Depois das eleições em Lisboa, há duas semanas, se não estou em erro não escrevi nada. Escrever o quê?!... Hoje, dia da posse, lembrei-me disso. Ouvi no carro o discurso do novo presidente da câmara. E também uns bocados do da presidente da assembleia municipal, que continua a mesma. Deixo aqui algumas coisas de que me lembrei…
- Dá que pensar o acordo anunciado entre o vereador José Sá Fernandes (em quem já disse que provavelmente teria votado se morasse em Lisboa) e o presidente António Costa.
- Por vezes, penso se Lisboa justifica a existência de uma câmara municipal. A verdade é que de município pouca coisa tem; parece-me apenas uma zona confusa, sobretudo com edifícios e vias de comunicação (a maior parte delas atrofiadas). Talvez fosse bom estudar uma nova forma de gestão, tipo com um secretário de Estado, ou um ministro, ou então com um enviado especial das Nações Unidas.
- Se a opção fosse ficar como concelho e com uma câmara municipal, talvez todos os portugueses devessem ter direito a votar (veja-se a campanha, feita para todo o país, assim como o período de reflexão foi para todo o país, com jornais a saírem até um dia antes, fosse em Lisboa, fosse, por exemplo, no Alentejo).
- Não consigo compreender esta coisa de José Sá Fernandes se ter aliado a António Costa; muita gente de certeza que se terá sentido traída, além de que a explicação de José Sá Fernandes de que não vai votar obrigatoriamente no mesmo sentido de António Costa me parece despropositada, pois se é para isso para que é que assinou um acordo? (bastava dizer sim ao que achasse bem e não ao que achasse mal, e que se abstivesse quando se tratasse de algum assunto de que não percebesse nada, ou de que percebesse pouco).
- Uma sugestão de aliança, minha, para se obter uma maioria: António Costa e Fernando Negrão juntavam-se, obtinham nove lugares no executivo e como o que representam é mais ou menos o mesmo eliminava-se o risco de Fernando Negrão ir para outro lado e assim só estragavam uma instituição.
- Dá que pensar o acordo anunciado entre o vereador José Sá Fernandes (em quem já disse que provavelmente teria votado se morasse em Lisboa) e o presidente António Costa.
- Por vezes, penso se Lisboa justifica a existência de uma câmara municipal. A verdade é que de município pouca coisa tem; parece-me apenas uma zona confusa, sobretudo com edifícios e vias de comunicação (a maior parte delas atrofiadas). Talvez fosse bom estudar uma nova forma de gestão, tipo com um secretário de Estado, ou um ministro, ou então com um enviado especial das Nações Unidas.
- Se a opção fosse ficar como concelho e com uma câmara municipal, talvez todos os portugueses devessem ter direito a votar (veja-se a campanha, feita para todo o país, assim como o período de reflexão foi para todo o país, com jornais a saírem até um dia antes, fosse em Lisboa, fosse, por exemplo, no Alentejo).
- Não consigo compreender esta coisa de José Sá Fernandes se ter aliado a António Costa; muita gente de certeza que se terá sentido traída, além de que a explicação de José Sá Fernandes de que não vai votar obrigatoriamente no mesmo sentido de António Costa me parece despropositada, pois se é para isso para que é que assinou um acordo? (bastava dizer sim ao que achasse bem e não ao que achasse mal, e que se abstivesse quando se tratasse de algum assunto de que não percebesse nada, ou de que percebesse pouco).
- Uma sugestão de aliança, minha, para se obter uma maioria: António Costa e Fernando Negrão juntavam-se, obtinham nove lugares no executivo e como o que representam é mais ou menos o mesmo eliminava-se o risco de Fernando Negrão ir para outro lado e assim só estragavam uma instituição.
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