(de «Quando o Presidente da República Visitou Monchique
por Mera Curiosidade», 1996)
(…)
Assim que o espectáculo acabou, o aluno foi apanhar o autocarro. O reitor, rebolando a cabeça gigante, correu e também conseguiu apanhá-lo.
– Essa porcaria não entra aqui! – gritou o motorista.
– Não entra!? – gritou o reitor, ainda mais alto. – Quem é que disse que não entra?!
– Disse eu!
– Pois se não entrar pego em você, corto-lhe uma orelha aqui com a minha espada sagrada e chupo-lhe dois litros e meio de sangue!
– E chupa de pé ou chupa deitado?
– Chupo deitado, é lógico!
– Então entre lá – concordou o motorista, aterrorizado.
(…)
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