sessão de autógrafos
de escritor da margem sul
De qualquer forma, está já marcada uma nova sessão para a próxima Quarta-feira, dia seis, pelas 21 horas, na Feira do Livro de Lisboa.
Um tribunal de delação, dos muitos que por cá têm aparecido ultimamente, anulou a sessão de autógrafos do meu romance «O que Entra nos Livros» que decorreu no passado dia 25 de Maio na Feira do Livro de Lisboa. Ao que se sabe, o problema teve a ver com o facto de Salazar e Marcello Caetano serem a certa altura referidos no romance (página 49) como aquilo que de facto penso que foram, dois criminosos.
O curioso é que, apesar de ter anulado a sessão, o tribunal manteve a validade dos autógrafos que dei («sabe-se lá onde pararão os ezemplares [sic] autografados…», pode ler-se no acórdão numa parte em que o português é perceptível). Já agora, nesse dia, só para estar presente na feira, viajei desde os confins da margem sul (arredores de Montemor-o-Novo, bem no interior do deserto), debaixo de um sol impiedoso, até um parque de estacionamento, passe a repetição, do parque Eduardo VII; e a sessão, oficialmente, não aconteceu, foi apagada da história, mas do mal o menos, salvaram-se os autógrafos.
Entretanto, ao tomar conhecimento da anulação da sessão de autógrafos, uma governadora civil que estava na altura disponível para marcações, melhor, para fazer marcações, resolveu agendar uma nova sessão para a próxima quarta-feira, dia seis, pelas nove da noite. Não se sabe o que poderá fazer desta vez o referido tribunal de delação, mas um dos seus juízes – que solicitou o anonimato – já referiu que «esta segunda sessão pode também vir a ser anulada, isto se algum delator voltar a contactar o excelentíssimo tribunal por causa das referências aos tais dois criminosos, perdão, aos tais dois senhores ex-governantes». Mas, acrescentou, «essa decisão só poderia, ou poderá, ser tomada na próxima reunião, aprazada para depois dos feriados e das pontes que se avizinham». Mais uma vez, eventuais autógrafos desta nova sessão permanecerão válidos, até «pela jurisprudência que resulta do acórdão que superiormente anulou a primeira sessão».
Há ainda um novo dado, que pode vir a ser relevante. Fonte próxima de Carmona Rodrigues – fonte que solicitou o anonimato, pois dá-se a coincidência de ser o juiz do parágrafo anterior – revelou que este, Carmona, pondera marcar presença de caneta em punho na nova sessão de autógrafos, ao meu lado na mesa, dependendo a sua decisão final dos apoios que consiga reunir, nomeadamente em termos de escrita, para ter um livro pronto até dia seis, nem que seja em edição de autor. Por mim, tudo bem; até pode ser que traga gente.
O curioso é que, apesar de ter anulado a sessão, o tribunal manteve a validade dos autógrafos que dei («sabe-se lá onde pararão os ezemplares [sic] autografados…», pode ler-se no acórdão numa parte em que o português é perceptível). Já agora, nesse dia, só para estar presente na feira, viajei desde os confins da margem sul (arredores de Montemor-o-Novo, bem no interior do deserto), debaixo de um sol impiedoso, até um parque de estacionamento, passe a repetição, do parque Eduardo VII; e a sessão, oficialmente, não aconteceu, foi apagada da história, mas do mal o menos, salvaram-se os autógrafos.
Entretanto, ao tomar conhecimento da anulação da sessão de autógrafos, uma governadora civil que estava na altura disponível para marcações, melhor, para fazer marcações, resolveu agendar uma nova sessão para a próxima quarta-feira, dia seis, pelas nove da noite. Não se sabe o que poderá fazer desta vez o referido tribunal de delação, mas um dos seus juízes – que solicitou o anonimato – já referiu que «esta segunda sessão pode também vir a ser anulada, isto se algum delator voltar a contactar o excelentíssimo tribunal por causa das referências aos tais dois criminosos, perdão, aos tais dois senhores ex-governantes». Mas, acrescentou, «essa decisão só poderia, ou poderá, ser tomada na próxima reunião, aprazada para depois dos feriados e das pontes que se avizinham». Mais uma vez, eventuais autógrafos desta nova sessão permanecerão válidos, até «pela jurisprudência que resulta do acórdão que superiormente anulou a primeira sessão».
Há ainda um novo dado, que pode vir a ser relevante. Fonte próxima de Carmona Rodrigues – fonte que solicitou o anonimato, pois dá-se a coincidência de ser o juiz do parágrafo anterior – revelou que este, Carmona, pondera marcar presença de caneta em punho na nova sessão de autógrafos, ao meu lado na mesa, dependendo a sua decisão final dos apoios que consiga reunir, nomeadamente em termos de escrita, para ter um livro pronto até dia seis, nem que seja em edição de autor. Por mim, tudo bem; até pode ser que traga gente.
4 comentários:
É óbvio que o tal senhor muito conhecido que aparece na capa do livro terá algo a ver com isto. Não sei como, mas é certo que está metido no assunto.
não percebi nada.
tb não tem problema não perceber; a notícia é apenas «quase verdadeira», ou seja, uma ficção para anunciar uma segunda sessão de autógrafos...
No minino original...
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