Sobre o post ali de baixo («Justiça e corrupção»), mais umas palavrinhas… Aquilo de eu achar que não é de admirar que no pacto do PS e do PSD sobre a justiça tenha ficado de fora a corrupção. Só um anjinho acreditaria que deixar as coisas como elas têm andado no país não é o que mais interessa nos dois partidos a muita gente, assim como a amigos, amigalhaços e mais uns quantos que se calhar até são em número considerável. Vi António Barreto dizer isto na televisão, por outras palavras, é claro; fê-lo depois de o ter dito numa cerimónia cujo tema, ou cujo assunto, ou cujo nome – sei lá!... – não retive. Na cerimónia estava também o ministro da Justiça, que logo se apressou a dizer que não, que não era nada disso. Parecia tranquilo, sereno, ou talvez anestesiado, mas o mais certo era estar com a lição bem estudada. Fiquei com a ideia de que ele, o ministro, fez uma grande figura de urso. Creio que ele também terá ficado com essa ideia, se não for anjinho. As lições bem estudadas, por vezes, têm custos que se traduzem nestas figuras.
Claro que no fim os ursos acabamos por ser todos nós…
Claro que no fim os ursos acabamos por ser todos nós…
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