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quarta-feira, 9 de março de 2011

O discurso

Gostei de algumas partes do discurso de Cavaco na tomada de posse. Sócrates é um bom destinatário, tal como muitos outros políticos que nos têm saído ao caminho (ele, Cavaco, incluído). Ou seja, Cavaco, em certo sentido, falou para si próprio; esperemos que saiba dar-se ouvidos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A sujidade

«Se fossem robalos, andava tudo histérico. Como são só acções, compradas a preço de favor, vendidas por um senhor que era seu amigo, gerente de um banco que é o que é, e que por acaso está em prisão domiciliária porque fazia as coisas como fazia nesse banco, temos este presidente: um político que diz que não é político, um ex-ministro das Finanças que compra e vende acções em estado de inocência, um homem que terá de nascer duas vezes para perceber que, pior do que uma campanha suja, é mesmo o sujo de tudo isto.»
Escrito pelo actor André Gago, na sua página do «Facebook»
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sábado, 8 de janeiro de 2011

Uma frase

«A seriedade não é um valor que se autoproclame, é algo que os outros reconhecem.»
Henrique Monteiro, hoje no «Expresso», sobre Cavaco Silva
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sobre a honestidade

Essa coisa de as pessoas terem de nascer duas vezes para conseguirem ser mais honestas do que o tipo do BPN, vou ali e já venho.
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A surpresa

A julgar pelo que tenho lido e ouvido hoje, terá sido a grande surpresa do debate entre Cavaco Silva e Manuel Alegre. A postura mais atacante do presidente, quando se esperava que fosse Alegre a tê-la. A mim não me surpreendeu, não porque estivesse à espera dela mas sim porque o assunto nada me interessava. Que atacasse Alegre, que atacasse Cavaco, que atacassem os dois, que pelo contrário aparecessem tipo o Inter de Mourinho em Barcelona… Fosse lá o que fosse.
Mas houve uma coisa que verdadeiramente acabou por me surpreender: os comentários de Cavaco à actuação da actual administração do Banco Português de Negócios (BPN). Alegre, não sei por quê, nem se interessou muito pelo assunto. Quem conduzia o debate a mesma coisa. Mas deviam ter-se interessado, assim como a Polícia Judiciária devia rapidamente também interessar-se e tentar perceber na investigação que presumo está a fazer o que é que Cavaco poderá estar a tentar branquear para ser tão crítico de quem gere o banco agora. Ainda por cima quando está longe de ter a mesma postura em relação aos seus antigos «ajudantes» (termo seu) que toda a gente sabe o que é que arranjaram naquele estranho universo empresarial. E «ajudantes» que ao contrário do que ele, Cavaco, diz não são apenas de há vinte ou vinte e cinco anos – basta ver o caso do «ajudante» que até às últimas se manteve no Conselho de Estado.
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domingo, 27 de junho de 2010

Camões

Isto não tem que ver com gostar ou não gostar de Camões. O que aqui se percebe é que a frase de José Sócrates a propósito de Mário Soares («Eu gosto dos políticos que gostam de Camões.») traz logo à memória a célebre resposta de Cavaco Silva na televisão depois de lhe perguntarem se sabia quantos cantos tem «Os Lusíadas». Cavaco, como seria de esperar, não sabia, mas não teve coragem de assumir que não sabia e andou durante um bocado às voltas a dizer que se tratava mais da especialidade da mulher do que da dele. Curiosamente, alguns anos depois, uma universidade (a de Goa) resolveu atribuir a Cavaco um doutoramento, ainda que honoris causa, precisamente em literatura. Uma decisão tão incompreensível quanto leviana. A menos que tenha sido tomada por ignorância, o que sempre pode ser visto como atenuante. Além disso, ignorância por ignorância…
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quinta-feira, 25 de junho de 2009

O caso PT/ Sócrates/ TVI

Cavaco Silva, que tantas vezes já critiquei (por exemplo aqui e aqui), desta vez, no estranho caso PT/ Sócrates/ TVI, parece-me que esteve muito bem. Pode ser que sirva para pôr alguma ordem nesta confusão.
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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Falta de vergonha

É um caso de óbvia falta de vergonha. Cavaco Silva «homenageou» Salgueiro Maia duas décadas depois de, enquanto primeiro-ministro, lhe ter recusado uma pensão; e de ter atribuído poucos anos a seguir pensões a dois ex-agentes da PIDE. Se agora queria fazer alguma coisa, deveria era ter pedido desculpa pela atitude deplorável que teve enquanto primeiro-ministro e evitar mais figuras tristes.
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sábado, 30 de maio de 2009

A roubalheira

Não me parece que Vital Moreira seja candidato que se recomende nestas eleições europeias, mas uma coisa tenho que reconhecer: aquilo da «roubalheira do BPN», de que fala, é perfeitamente justificado. Mas ao contrário do que pede, não acho que deva ser o PSD a vir pronunciar-se sobre o caso; um pouco diferente disso, devia ser o PSD de Cavaco Silva a pronunciar-se, e talvez o próprio Cavaco fosse o melhor porta-voz, porque afinal o caso BPN está bem marcado por gente do triste tempo de governo do actual presidente da República.
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Declarações de Vital Moreira aqui.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Uma brincadeira

Depois da ida de Oliveira e Costa à Assembleia da República, e do que disse, mais notória fica a incomodidade com a presença de Dias Loureiro no Conselho de Estado. E a vergonha que essa presença constitui. Aliás, para percebermos isso, nem era preciso termos as revelações de ontem de Oliveira e Costa. Cavaco Silva criou um enorme problema ao nomear Dias Loureiro para o Conselho de Estado, uma pessoa que nada recomendava para o lugar já antes do que se vai sabendo do BPN. Confundiu as coisas. Foi leviano. Lugares como o que Dias Loureiro ocupa não são para distribuir pelos amigos. Tudo parece, afinal, uma brincadeira. E não é a primeira vez que Cavaco Silva parece brincar com coisas sérias.
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Nota: pouco depois de publicado este texto, foi anunciada a renúncia de Dias Loureiro ao cargo de conselheiro de Estado...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O conselho em plena prisão

Depois de coisas como esta, a ideia com que se fica é a de que se Cavaco Silva pudesse demitir Dias Loureiro do Conselho de Estado, na volta nem o fazia, preferindo mudar o local da reunião para a própria prisão, se o seu antigo ministro lá fosse parar. Nem me parece que Cavaco tenha em privado chegado a dizer ao tipo que o melhor seria apresentar a demissão. Acredito mesmo que se por qualquer razão o tivesse feito o outro dava-lhe um berro e ele calava-se. Cada vez mais o BPN aparece como o fantasma dos detestáveis governos de Cavaco Silva.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Leitura recomendada

Leitura recomendada a Cavaco Silva, doutorado em Literatura pela Universidade de Goa. Dois excertos… «A transacção acabaria por ser concretizada com base num relatório favorável entregue pelas próprias empresas de Porto Rico que tinham como investidor o libanês Abdul Rahman El-Assir, amigo do ex-ministro e que é descrito na imprensa internacional ‘como traficante de armas’.»/ «’Em Outubro de 2001, antes de os contratos de aquisição terem sido oficialmente celebrados, fui chamado para participar numa reunião em Lisboa, onde estavam presentes os responsáveis da SLN e o investidor das duas empresas’, revela Vieira Jordão. E adianta: ‘Foi um encontro fugaz e recordo-me que se chamava El-Assir e que era tratado por mister.’» Recomenda-se também a leitura disto.
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domingo, 23 de novembro de 2008

Uma pergunta

Quantos antigos ajudantes de Cavaco Silva poderão estar atolados no lodo do BPN?
vvv
Já agora, além da pergunta, um comentário: pôr a tratar dos impostos dos portugueses um tipo que lá na terra dele era conhecido por Zeca Diabo é bem revelador da ligeireza com que o actual presidente da República por vezes trata as questões do país.
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ainda sobre o rapaz

Ainda sobre o «rapaz» referido por Clara Ferreira Alves (post abaixo). Ver aqui alguns dos seus efeitos.
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O rapaz

Cavaco Silva, por Clara Ferreira Alves, na crónica da revista «Única» de sábado passado… «Podemos tirar o rapaz de Boliqueime mas não podemos tirar Boliqueime do rapaz, dir-se-ia com crueldade. O Presidente Cavaco é um rapaz de Boliqueime e isso não é uma coisa boa. Nem má. É o que é.»
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sábado, 9 de agosto de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Chamem-lhe parvo…

Eu pensava que o homem vinha dizer que não queria mais acumular as reformas com o ordenado, para deixar de ser uma excepção incompreensível; afinal não, o que tinha para dizer era isto.
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terça-feira, 22 de abril de 2008

Figura triste, para não dizer pior

Não liguei muito; mas, pelo que vi, Cavaco na Madeira voltou a fazer uma das suas habituais figuras tristes.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Facere

Cavaco Silva, doutor em literatura, hoje na TSF. Disse que não falava em público sobre os partidos (imagine-se o que dirá em privado…), e depois acrescentou: «Nunca o fiz, não faço, nem facerei!»

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ainda 2007 – a anedota do ano

Foi logo no início do ano (meados de Janeiro). A atribuição a Cavaco Silva de um doutoramento em literatura, ainda que honoris causa (recordar aqui).