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sábado, 9 de outubro de 2010

Sem Queiroz

Portugal 3 – Dinamarca 1, sem Carlos Queiroz, jogando futebol e com entusiasmo.
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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Resumo do nosso mundial

É a ideia com que fico depois da saída da selecção nacional do mundial da África do Sul. Carlos Queiroz, uma vez mais, ficou muito aquém do que o cargo que desempenha exige. Desorganizado e péssimo comunicador (duas características que estava longe de imaginar para ele), voltou a revelar um grande desconhecimento em relação ao futebol e uma confrangedora capacidade de liderança. Mostrou ao mundo uma imagem errada do futebol português, que podia ser conhecido por tudo menos por ser ultra-defensivo e desprovido de criatividade. E conduziu de forma absolutamente incompetente o jogo em que a Espanha nos eliminou; um exemplo, o principal, foi a despropositada substituição que pouco antes do golo espanhol acabou com o jogo de Portugal (lembrei-me de um episódio de há pouco mais de 16 anos, quando o Sporting com ele a treinador perdeu um campeonato em Alvalade, nos seis a três com o Benfica, com a célebre substituição do defesa esquerdo Paulo Torres ao intervalo).
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O jogo de ontem

Custa-me dizer isto, mas parece-me que Carlos Queiroz tem sido pouco profissional.
(clicar nas imagens para aumentar)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A decência

Gostei de ver ontem à noite a estreia da selecção nacional de Carlos Queiroz. Além do resultado, que até nem interessava por aí além, acho que as indicações foram boas, ou melhor, têm sido boas, sobretudo a postura mostrada pelo seleccionador, no que diz, no que faz, na forma como tenta encontrar soluções para os problemas. Comparando com os vergonhosos exemplos de Scolari nos últimos meses à frente da selecção, «decência» parece-me ser indiscutivelmente a palavra que pode definir este novo tempo.
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sexta-feira, 20 de junho de 2008

José António Camacho é o novo seleccionador nacional?

Pelo que disse hoje o presidente da Federação Portuguesa de Futebol em conferência de imprensa, o novo seleccionador nacional pode muito bem ser José António Camacho. Deixo abaixo um texto de hoje do «Record» (os destaques são meus; no texto não está, mas Gilberto Madail também falou em não ser necessário ter «ascendência portuguesa», apesar de «ter de falar português», como desde há dias foi tornado público).
Gilberto Madaíl adiantou que o novo seleccionador nacional terá de ser "escolhido até meados de Julho", tendo em conta o arranque da fase de qualificação para o Mundial'2010.
Na próxima semana serão apresentadas em reunião da direcção da FPF as alternativas a Scolari, que "já tinha o ciclo esgotado antes do Europeu", e "até pode haver uma surpresa".
Para Madaíl o novo seleccionador nacional tem de "ter ambição" e "ser alguém que os jogadores respeitem não tanto pelo que ganhou mas pela sua personalidade".
Quanto ao anúncio da saída de Scolari para o Chelsea, considerou que "não tinha forma de o evitar". "O momento do anúncio dependeu do clube. Não foi um momento oportuno mas não tínhamos como controlar isso. Quando viemos já tinha a certeza absoluta que Scolari não ia continuar".
"Não falhou nada. A vida tem ciclos. O ciclo de Scolari, na perspectiva que queria uma experiência de clubes, já estava esgotado", continuou.
Madaíl deixou votos de "felicidade" a Scolari. "Estou seguro que sempre que Portugal precisar do seu apoio estará disponível", referiu.
Deixo também um texto da Agência Lusa (mais uma vez, destaques meus).
O novo seleccionador é "alguém ganhador e com ambição" e capaz de "comunicar com os jogadores em português", revelou hoje o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl.
"Pode não ter sido ganhador no passado, mas quer ser ganhador e tem de ter ambição. Será alguém, que os jogadores respeitam pela sua personalidade, não tanto pelo que fez, mas sim pela sua personalidade", defendeu Madaíl.
O presidente da FPF falou ainda da necessidade do novo técnico saber falar português, mesmo que isso não implique nacionalidade lusa e reconheceu que, em "meados de Julho", tudo estará definido: "Tenho-me debatido com este assunto ao longo das últimas noites. Terá de ser alguém que se imponha pela sua personalidade. É nesse sentido que vou expor as minhas ideias à direcção, na reunião da próxima semana".
"Talvez até haja alguma surpresa nessa matéria. É fundamental que quem venha saiba falar português, mas isso não significa que seja português. Tem de falar português para se exprimir com os nossos jogadores. Desde o princípio do europeu que estou a pensar nisso".
Madaíl disse também que tem vivido com "essa angústia" diariamente e reiterou a ideia que a substituição de Luiz Felipe Scolari "não é fácil".

terça-feira, 10 de junho de 2008

Pequenos textos para a selecção

Não vou tão longe; romances para a selecção nacional, como aqui e aqui se recomenda… O mais certo seria perdermos o Europeu se os jogadores ficassem a ler pela noite dentro. Talvez apenas uns contos, ou umas crónicas, pequenos textos que não roubam muito tempo de sono, talvez isso fique melhor. Deixo aqui algumas sugestões para os jogadores…
. Ricardo – «O timbre da tua voz», de Ana Nobre de Gusmão (do livro «Até que a Vida nos Separe»)
. Nuno – «Vai feliz no ar voando», de Maria Antonieta Preto (do livro «A Ressurreição da Água»)
. Rui Patrício – «Saída em falso», de Gonzalo Torrente Ballester (do livro «Memória de Um Inconformista»)
. Bruno Alves – «Quem é o assassino?», de Istvan Örkény (do livro «Histórias de 1 Minuto»)
. Fernando Meira – «Repouso», de Miguel Torga (do livro «Novos Contos da Montanha»)
. Jorge Ribeiro – «O desconhecido», de Gabriel García Márquez (do livro «Textos do Caribe»)
. Bosingwa – «A mudança de velocidade», de Clara Pinto Correia (do livro «Deus ao Microscópio»)
. Pepe – «A minha pátria é a Amazónia Portuguesa», de Luís Graça (do livro «Quinze Desatinónimos para Fernando Pessoa»)
. Miguel – «Que noite, meu velho!», de Dalton Trevisan, (do livro «O Grande Deflorador»)
. Paulo Ferreira – «O invento ou a salvação do mundo», de António Telmo (do livro «Contos Secretos»)
. Ricardo Carvalho – «Ganhar o Jogo», de Rubem Fonseca (do livro «Pequenas Criaturas»).
. Deco – «A alegria de ser estrangeiro», de Enrique Vila-Matas (do livro «Da Cidade Nervosa»)
. Petit – «O dia da besta», de Panos Karnezis (do livro «Pequenas Grandes Infâmias»)
. João Moutinho – «O homem que corria», de Juan José Millás (do livro «Contos de Adúlteros Desorientados»)
. Miguel Veloso – «Os anos confusos da juventude», de Isabel Allende (do livro «O Meu País Inventado»)
. Raul Meireles – «O misterioso bípede», de Bill Bryson (do livro «Breve História de Quase Tudo»)
. Cristiano Ronaldo – «Tira lá os olhos das mamas, ó manjerico!», de Charles Bukowski, (do livro «A Sul de Nenhum Norte»)
. Nani – «Vou dizer às mulheres que vamos sair», de Raymond Carver, (do livro «De que Falamos Quando Falamos de Amor»)
. Quaresma – «O sangue no cavalo», de Ondjaki (do livro «E Se Amanhã o Medo»)
. Simão – «O vermelho», de Jack London (do livro «Contos Fantásticos»)
. Hélder Postiga – «A Espera», de Manuel Jorge Marmelo (do livro «O Silêncio de Um Homem Só»)
. Hugo Almeida – «Fechado até Setembro», de Camilo José Cela (do livro «As Companhias Convenientes e Outros Fingimentos e Cegueiras»)
. Nuno Gomes – «Uma segunda oportunidade», de José Eduardo Agualusa (do livro «A Substância do Amor e outras crónicas»)
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Deixo ainda mais algumas sugestões, para a equipa técnica, para alguns jogadores que achavam que deviam ter sido convocados e para mais algumas figuras que acompanham a selecção…
. Scolari – «O homem bestialmente holligan», de Luís Graça (do livro «O Homem que Casou com Uma Estrela Porno e outros contos perversos»)
. Murtosa – «A estória de Metão, o pequeno», de Gonçalo M. Tavares (do livro «Histórias Falsas»)
. Darlan Schneider – «Apenas um subalterno», de Rudyard Kipling (do livro «O Homem que Queria Ser Rei e outros contos»)
. Brassard – «O silêncio», de Maria Teresa Horta (do livro «Ambas as Mãos Sobre o Corpo»)
. Quim – «As desilusões suportáveis», de Fernando Venâncio (do livro «Último Minuete em Lisboa»)
. Maniche – «O deita-fora», de Heinrich Böll, (do livro «Contos Irónicos»)
. Caneira – «A arte de não saber», de Luis Sepúlveda (do livro «O Poder dos Sonhos»)
. Figo – «O galo de ouro», de Juan Rulfo (do livro «O Galo de Ouro e outros textos dispersos)
. Fernando Couto – «Gostava de ter um botão para rebentar com isto», de Joel Neto (do livro «O Citroën que Escrevia Novelas Mexicanas»)
. Eusébio – «Agora sou eu a falar», de Pedro Paixão (do livro «A Noiva Judia»)
. Gilberto Madail – «Crónica escrita depois de ter bebido dois copos de vinho tinto ao almoço», de António Lobo Antunes (do «Livro de Crónicas»).

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Hoje, no Cazaquistão

Hoje, na terra deste senhor, como será? Acho que Portugal pode ganhar, até porque este excesso de confiança (bandeira a dobrar e tudo) pode prejudicar o onze do Cazaquistão. Mais uma vez, espera-se que Scolari não agrida nenhum espectador.

sábado, 13 de outubro de 2007

Hoje, no Azerbaijão

Esperemos que hoje a selecção portuguesa vença no Azerbeijão e que o senhor Scolari não agrida nenhum espectador.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Pepe

É mesmo ao Pepe, o futebolista, que me refiro. Não, por exemplo, ao «Pepe Saramago», como ontem ouvi o notável Francisco Umbral chamar ao nosso Nobel, numa entrevista que Carlos Vaz Marques em tempos lhe fez e que a TSF recordou depois de se saber da sua morte. Pepe, o futebolista, parece que vai mesmo para a nossa selecção. Tem valor para isso, embora não seja (nem por sombras) nenhum Ricardo Carvalho; mas eu não acho bem. Creio que só mesmo em casos excepcionais, como aconteceu com o Deco, ou como poderia acontecer se o Ricardo Carvalho fosse, sei lá, sul coreano, ou das Ilhas Salomão. Deco, aliás, é um caso estranho; nem deveria ter tido a hipótese de integrar a selecção portuguesa, porque eu ainda hoje não compreendo como é que os responsáveis pela selecção brasileira não perceberam que estavam a perder um jogador genial (dos responsáveis do Benfica nem vale a pena falar). Agora o Pepe na selecção portuguesa… Nem pensar.
Aliás, o Pepe, como central, e ainda por cima agora a jogar no Real Madrid, poderia alimentar esperanças de um dia ser chamado à selecção brasileira. Se jogadores como o disparatado Polga e o incompreensível Luisão conseguiram, decerto que o Pepe mais cedo ou mais tarde também poderia conseguir; pela sua qualidade, coisa que nos outros dois só a muito custo se consegue não digo ver, mas imaginar.
Depois de Deco, a excepção que eu admitiria para a selecção portuguesa seria Liedson. Com a história da falta de avançados (discutível), poderia ser uma hipótese a considerar. Agora o Pepe…