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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O homem que ameaça dar cabo do Sporting

A passagem do Sporting por Guimarães – Guimarães 1, Sporting 1 (Matías Fernández) – foi mais um exemplo do estado deplorável em que o clube se encontra. Depois da chegada de José Eduardo Bettencourt cada jogo passou a ser um tormento. Nos últimos anos houve muita incompetência no Sporting, mas nunca se chegou ao nível actual, com a agravante de a esse nível de incompetência se juntar um nível igual de desleixo. Ironia das ironias, isso acontece quando temos um presidente remunerado. José Eduardo Bettencourt ameaça mesmo dar cabo do clube.
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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Assustador

Assustador, o jogo de preparação do Sporting em Guimarães – Guimarães 2, Sporting 2 (Matías Fernández, Hélder Postiga) . Além das tão esperadas quanto incompreensíveis insistências em fazer jogar o disparatado Polga e o limitadíssimo Caneira, para já não falar de Rui Patrício e de Rochemback, ainda por cima o jogo mostrou uma equipa sem capacidade de luta (deixou-se empatar depois de estar a ganhar por dois a zero) e um treinador a parecer alheado das suas funções, o que aliás já não é novidade. Alguma coisa estranha se passa com a equipa do Sporting e sobretudo com Paulo Bento. O treinador dá a ideia de que apenas faz figura de corpo presente, aparecendo na conferência de imprensa a seguir a cada jogo a descrever (com notórias dificuldades) o que se passou e a procurar nos jornalistas algum apoio psicológico, desabafando que as coisas vão mal, e que tem jogadores que não se aplicam e por aí adiante. E depois, outra coisa, ainda mais estranha: nos jornais, o que se vê é referências a dias de folga, de cada vez que se abre um jornal desportivo nas páginas do Sporting é dia de folga para aqui, dia de folga para ali; por exemplo, li que a seguir a este jogo de Guimarães Paulo Bento deu um dia de folga aos jogadores e que para o dia a seguir a essa folga marcou um treino para as seis da tarde, e isto fez-me lembrar uma equipa das competições amadoras, dos campeonatos distritais, com jogadores que têm o seu trabalho e vão treinar ao fim da tarde e mesmo assim não o fazem todos os dias. Ainda mais duas coisas sobre o jogo de Guimarães: com toda a polémica que tem havido com Miguel Veloso e a posição de defesa esquerdo, é de mau gosto e até perigoso (veja-se o segundo golo do Guimarães) de repente mandar esse jogador para defesa esquerdo, é mesmo atirar lenha para a fogueira, andar à procura de problemas; e uma frase um bocado parva de Paulo Bento na conferência de imprensa, «quando estamos no deserto não podemos dar água ao adversário» (será que para ele o Sporting está no deserto?).
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segunda-feira, 20 de abril de 2009

A vitória em Guimarães

Já devia ter posto aqui alguma coisa sobre o Guimarães 1, Sporting 2 (Derlei, Liedson), mas só agora é que consigo. Umas notas apenas…
- Ao contrário do que aconteceu noutros jogos, a equipa mostrou uma grande capacidade, não apenas de luta, também de jogar futebol.
- Os receios de estarem algumas vedetas indisponíveis não tinham fundamento; aliás, não sei o que poderia ter acontecido, por exemplo, se tivesse jogado o pacato Rochemback, uma espécie de sul-americano tranquilo.
- A reacção do Sporting na parte final teve muito a ver (ou «a haver», como agora parece ser moda dizer) com a entrada de Ronny, que julgo deve ter sido ideia do treinador-adjunto (Paulo Bento teria metido certamente Rodrigo Tiuí).
- Ou seja, a expulsão de Paulo Bento terá sido boa para o Sporting.
- Paulo Bento foi malcriado e um bocado arruaceiro, como já parece ser um hábito, mas deve reconhecer-se que é o único que dá a cara pelo Sporting, além de que tinha muitas razões de queixa do árbitro (sobretudo pelo golo anulado).
- O árbitro é nitidamente incompetente (é um facto conhecido há já alguns anos), mas pode não ter sido apenas isso; no golo anulado ao Sporting (de Daniel Carriço) continuou a correr mesmo depois do lance que acabou por assinalar como faltoso, ou seja, só passados alguns segundos é que se lembrou de mudar tudo, precisamente na altura em que viu a bola dentro da baliza e o Sporting a ganhar.
- Mesmo havendo cada vez mas crimes em Portugal, que deixam a Polícia Judiciária com mais trabalho, a arbitragem de Bruno Paixão devia ser investigada por uma equipa de agentes que investigasse ao mesmo tempo a de Olegário Benquerença em Coimbra (num jogo que o Porto acabou por ganhar nas calmas mas que poderia não ter conseguido ganhar com uma arbitragem com decisões correctas).
- Para acabar, queria dizer qualquer coisa dos dirigentes do Sporting, mas assim de repente não me lembro de nenhum de jeito que o clube tenha actualmente.
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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O QI

O QI, do anterior post sobre o Sporting (jogo com o Setúbal)… Pode ser que não seja mesmo um problema de QI; Paulo Bento parece ter percebido que é preciso entrar em campo com onze jogadores, coisa impossível de fazer quando se recorre a puroviques e farnerudes. Em Guimarães ( Guimarães 0, Sporting 0) não caiu na asneira de entregar a vitória de bandeja ao adversário, bem complicado, por sinal. Talvez por isso a sorte nos tenha acompanhado no fim, nos penalties. Gostei da atitude da equipa, apesar de ter dado para ver que temos muitos problemas para resolver. Mesmo assim, houve um ameaço de recaída na parte final (recaída de Paulo Bento, com uns minutinhos dados a Purovic – ainda pensei que poderia ir marcar um dos penalties, como fez no desempate da pré-temporada em Albufeira, falhando, como seria de esperar). Outra coisa: depois deste jogo, se Paulo Bento tirar o Tiago da equipa para voltar a meter o sérvio do frango com o Setúbal (que, tipo Scolari, se desculpou com a relva, que no sítio onde a bola bateu estava em condições), se Paulo Bento tirar o Tiago volto à confusão do QI. Obviamente. E mais outra coisa… O penalty de Polga, marcado de forma impecável (e sem olhar nem para a baliza, nem para a bola); é de artista, por isso se calhar tenho de repensar os comentários sobre a sua falta de jeito para o futebol.