quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Os ricochetes

Depois do Sporting 1 (Purovic, sem saber bem como), Estrela da Amadora 0, para a Taça de Portugal, talvez eu devesse retirar algo que já aqui escrevi sobre o jogador (?) montenegrino. Não aquilo de ele representar a indigência futebolística, digamos assim, em toda a sua plenitude, mas outra coisa: aquilo de a equipa do Sporting com ele jogar apenas com dez jogadores. Talvez não seja assim, e a comprová-lo está o golo que marcou sem saber bem como ao Estrela da Amadora, com um defesa adversário a cabecear a bola contra a cabeça dele para ela ir depois entrar na baliza. Ou seja, depois de Purovic ter entrado para o lugar do lesionado Liedson (e convenhamos que foram imagens muito estranhas, aquelas de Liedson a sair e de Purovic a entrar), não foi jogar com dez jogadores apenas; foi jogar com dez jogadores e mais uma pessoa em quem a bola pode sempre, assim de repente, por um capricho do destino, fazer ricochete e dar golo. Que venham então os ricochetes, de cada vez que Paulo Bento perder a cabeça e o fizer entrar em campo!

4 comentários:

  1. António:

    De facto, temos de agradecer a "passagem" ao "diz-que-é-uma-espécie-de-jogador"!
    Mas, também é verdade, que alguém tinha que ter a cabeça no lugar.

    Saudações Leoninas.

    ResponderEliminar
  2. Estávamos em 1992, por alturas da Páscoa. Eu em Albufeira, por ocasião do I Encontro Europeu de Jornalistas. Em que o desporto tinha lugar. Fomos fazer um jogo de futebol com os holandeses e levámos poderoso aviamento. No entanto, marquei um golo de ressalto na pança de um holandês. Bola violentamente rematada contra a pança dele, guarda-redes para um lado, bola a entrar para o outro.
    Até senti vergonha de festejar.

    ResponderEliminar
  3. «Purovic é fulminante. É fulminante. É fulminante.

    Purovic é estonteante. É estonteante. É estonteante.
    (repetir coro)

    Purovic marca com a tola. Marca com a tola. Marca com a tola.

    E também de carambola. De carambola. De carambola.
    (repetir coro)

    Ele vem do Montenegro. Do Montenegro. Do Montenegro.

    Joga à bola com' um labrego. Com' um labrego. Com' um labrego.»

    A princípio, parece um pouco estúpido. Mas depois tem tudo para ser um clássico. Pensem nisso.

    Esta é do Bulhão Pato,
    Abraço

    ResponderEliminar
  4. Não é um ricochete que o transforma em grande jogador, pode sim, fazer com que se torne um "amuleto" de algumas sortes, como o Mantorras, no Benfica, António...

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.