sábado, 3 de junho de 2006

Scolari por vezes rosna

Excerto de uma entrevista telefónica de Luiz Felipe Scolari a um diário desportivo de Porto Alegre (Brasil) chamado «Zero Hora» (trabalho assinado pelo jornalista David Coimbra, enviado-especial a Weggis, na Suíça, onde a selecção do Brasil está em estágio para o Mundial de Futebol):
«(…) Os portugueses o adoram. ‘Quando saio na rua é uma loucura, eles vêm falar comigo, eles aplaudem. Está quase como no Brasil’, relatou. Claro, há quem o critique. ‘Uns quatro ou cinco intelectuais’, rosnou. ‘Aqui, quando eu falo em bandeira, em pátria, em nacionalismo, é porque sou pregador. Na verdade, é preconceito contra brasileiro mesmo. Eles têm bronca, raiva e inveja dos brasileiros.’ Felipão tem de cabeça a curta lista de desafetos: «Um diz que é cineasta. O outro, o pai dele foi um grande escritor. O pai, né, porque ele é uma bosta. Um terceiro ganhou uma herança do tio e ficou rico. E tem uma mulher famosa aqui que diz que é a Marília Gabriela de Portugal. Só. Não entendem nada. Me criticaram porque coloquei a selecção a treinar num clima de 27º C. Nós treinamos às cinco e meia da tarde, aí está uns 23. Quando formos jogar na Alemanha, com 15 graus, os jogadores vão estar voando.’ Felipão sabe que o que importa é o torcedor. ‘E o torcedor, sim, esse gosta de mim. Noventa e nove vírgula nove por cento me aprovam, aqui em Portugal.’»

2 comentários:

Anónimo disse...

As percentagens do Scolari estão um bocado maradas...

Anónimo disse...

Enjoyed a lot! » » »